quarta-feira, 17 de julho de 2013

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Lendas: Deuses Egípcios - Toth

Salve povo lindo.
Mallow novamente na parada, mas dessa vez dando continuidade a mitologia egípcia aqui na coluna Lendas.
Dessa vez falarei de Thoth, digamos que ele é a versão egipcia de Hermes. Espero que gostem do post.
Boa Leitura.

Thoth
THOTH ou TOT (Também conhecido como Hermes Trimegisto, pois há uma associação dele com o deus grego Hermes) é o deus da escrita e da sabedoria, existem muitas versões para o nome de Thoth. Em hieróglifo o seu nome é Tehuti cujo significado literal é: “Ele Quem Equilibra”. Outras vezes é mencionado como Khufu, nome que os gregos traduziam por Cheops. De acordo com o historiador, Manetho, Khufu era um ser de uma origem diferente das pessoas comuns. Há textos antigos que dizem haver sido Cheops/Khufu quem escreveu o Livro Gênesis que posteriormente foi compilado de forma modificada pelos hebreus passando então a integrar o Pentateuco donto.

Alguns egípcios acreditavam que Thoth tinha criado os Hieróglifos. Thoth era conhecedor da matemática, astronomia, magia e representava todos os conhecimentos científicos. Sua associação mais antiga mostra ele como o deus da Lua. Thoth geralmente é representado com a imagem de um Íbis (pássaro) e por ela ter um bico parecido com a lua e corpo humanóide, o animal era considerado um animal sagrado. Ele também aparece com cabeça de babuíno, mas poucas estatuetas de Toth são vistas desse modo.


Thoth aparece em muitos mitos do antigo Egito. Em uma das versões do mito entre Hórus e Seth, o deus da escrita cura o olho de Hórus que fora arrancado por Seth. Ensinou feitiços a Ísis, permitindo que ela trouxesse Osíris a vida. Já na interminável batalha do deus Rá contra a serpente Apópis, Thoth é também visto como um ser que ajudou nessa luta. No tribunal de Osíris, ele anotava o resultado da vida de quem estava sendo julgado (algo como o que foi feito em vida) e as entregava a Osíris; compreendia todos os mistérios da mente humana, pelo que há no “Livro dos Mortos” do Egito, ele representa o advogado da humanidade.

Os egípcios acreditavam que Thoth tinha sido também o criador do calendário que contava com 365 dias e achavam que o deus tinha uma capacidade enorme de conhecer todas as fórmulas e mistérios do universo, já que em muitos mitos aparece utilizando de magia para ajudar outros deuses.

O culto mais importante de Thoth foi em Hermópolis, mas foi adorado por todo o Egito e na Núbia. Nas inscrições egípcias consta que o conhecimento de Thoth era imenso e que chegou a ter a capacidade de calcular e medir os céus, e até mesmo teria sido o próprio quem o planejou. Como já mencionamos antes, o povo acreditava que Toth era criador inventor da astronomia, astrologia, botânica, geometria e agrimensura, além de um avançado no sistema de trabalhar a pedra, o que permitiu a construção dos grandes monumentos egípcios, entre os quais a Grande Pirâmide de Gisé.
Por isto os egípcios diziam que Thot era o escriba confidencial do deus Osíris, o secretário de todos os deuses e fora ele quem trouxera para a Terra, entre inúmeras outras coisas, a música, assim como a instituição de um calendário anual constante de 365 dias, semelhante ao que somente muito depois foi oficializado e é utilizado na atualidade.

No mito simbólico da morte de Osíris, diz a tradição egípcia que Thoth ensinou à deusa Ísis a conjurar encantos contribuindo, assim, decisivamente para que ela pudesse reconstituir totalmente o corpo do seu irmão, Osíris, que havia sido desfeito em pedacinhos. Por isto, segundo consta, toda a magia egípcia fora ensinada por Thoth.

Os egípcios se referiam a Thoth como sendo a mente e a língua de Rá, também representava a mente e a palavra falada de Rá. A palavra constituía o poder com que Rá objetivava suas ideias. No Egito existiu uma casta de sacerdotes seguidores de Thoth, constituída pelos maiores conhecedores das ciências da época, especialmente da aritmética. Aqueles sacerdotes afirmavam que toda inspiração que tinham provinha de Thoth.


Os Egípcios associavam o bico encurvado e longo da íbis com a Lua e por sua vez a íbis era, segundo a crendice popular, considerado um dos representantes terrestres de Thoth. Segundo a antiga Tradição egípcia, Thoth era o deus da Lua, o deus de sabedoria, o medidor do tempo, e o inventor do sistema de escrita, criador dos hieróglifos e do sistema de numeração. Em outros registros ele era apresentado tendo sobre a cabeça uma gravura simbólica composta pelo disco do Sol e o crescente da Lua.

Para alguns egípcios Thoth era o Deus do equilíbrio, por isto nas gravuras ele era estampado como “Mestre da Balança” indicando estar associado com os equinócios - o tempo quando o dia e a noite eram equilibradas. Tido como o mais eficaz dos escribas de toda a civilização egípcia e que, segundo alguns pesquisadores, escreveram cerca de cem mil manuscritos (papiros). Representou um papel crucial nas designações e orientação de templos e ziggurats. Era um escriba, moralista, mensageiro e o mágico supremo. Considerado o deus protetor de todas as artes, ciências e produções intelectuais.

Em decorrência da ligação da cultura ocidental com a civilização grega, a imagem de Thoth chegou até a atualidade como sendo Hermes acrescido do termo Trismegisto, que significa três vezes grande, ou três vezes sublime. Era tríplice em três sentidos: religioso, cientifico e artístico. Religião, ciência e arte formam nele um triângulo eqüilátero. Mas segundo o Hermetismo, o termo “Trismegistus” tem um outro significado. A Thoth é conferido o nome “Trismegistus” por haver sido Grande Mestre de três civilizações, na Lemuriana, na Atlanta e na Ariana.


O Texto Hermético chamado o Kore Kosmu, escrito em Alexandria no Antigo Egito, cita Thoth como “O Todo Astuto”, desde que ele entendia de todas as coisas.

Nos escritos de Thot há descrição sobre todas as raças que já viveram na terra, com referências sobre onde toda a vida começou. Parte disto consta em documentos conhecidos pelo título de “Textos de Pirâmide” onde uma união com a íbis e Thot acontece na área pantanosa do Delta. Os “Textos de Pirâmide” se constitui de uma coletânea de orações mortuárias egípcias, hinos e feitiços destinados a protegerem um rei ou rainha após a morte para lhes assegurar vida e alimento no futuro.

Nos escritos de Thot há descrição sobre todas as raças que já viveram na terra, com referências sobre onde toda a vida começou. Parte disto consta em documentos conhecidos pelo título de “Textos de Pirâmide” onde uma união com a íbis Thot acontece na área pantanosa do Delta. Os “Textos de Pirâmide” se constitui de uma coletânea de orações mortuárias egípcias, hinos, e feitiços destinados a protegerem um rei ou rainha após a morte para lhes assegurar vida e alimento no futuro. Os textos sobre os ensinamentos de Thoth têm várias origens, alguns oficialmente aceitos pela arqueologia oficial e outros apenas pelos “iniciados”, pois a fonte destes conhecimentos são reservados aos membros da V:.O:.H:. Em parte os conhecimentos não oficiais já foram divulgados em algumas obras reservadas, entre elas "A Tábua das Esmeraldas” e o “Livro Sagrado de Thot” e mais conhecidas o “Corpus Hermeticum” e “Pistis Sophia”.

Fonte: Wikipedia

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