quinta-feira, 25 de julho de 2013

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Conhecendo o Mundo: Templo do Céu

Salve povo.
Conhecendo o Mundo postando hoje não sobre uma cidade, mas sobre um ponto de turismo de uma cidade, O Templo do céu, que fica na China. Curisos, aproveitem e deem aquele joinha. 

Templo do Céu


O Templo do Céu (em chinês tradicional 天壇, , em pinyin "Tiāntán") é um complexo de templos taoístas em Pequim, o maior da China. Foi construído no ano de 1420 e tanto a Dinastia Ming como a Dinastia Qing o utilizaram para pedir a intercessão celestial para as colheitas (na Primavera) e dar graças ao Céu pelos frutos obtidos (no Outono). Desde 1998 é considerado Património da Humanidade pela UNESCO. Está situado no parque Tiantan Gongyuan, a sul de Pequim.
Hoje em dia, o Templo de Céu é um local interessante de ver. Além dos palácios e dos templos, encontram-se também muitos velhos que operam as espadas e praticam ópera de Beijing, praticam Tai Ji e Qi Gong (um tipo de exercícios que usam a respiração para ajustar o corpo e procura a harmonia natural do corpo). Na época de hoje, na qual tudo está mudando rapidamente, o Templo do Céu é um local que mostra a tranquilidade da vida antiga. Pode-se respirar um pouco o ar da Beijing antiga.
Quais as razões das oferendas ao céu? Para os antepassados dos chineses, o céu era a autoridade suprema dos cosmos. Ele podia tornar os indivíduos felizes ou simplesmente impor o flagelo à humanidade por intermédio de guerras, calamidades climáticas ou epidêmicas. Por isso, há 3 mil anos, as cerimônias religiosas voltadas às ofertas e orações se popularizaram na China. Por este motivo, o imperador foi designado como o filho do céu, ou seja, era um enviado do céu para administrar o estado. A criação de um templo para a realização das cerimônias era indispensável em todos os reinos.


O Templo do Céu, localizado no Sul de Beijing, começou a ser construído em 1420. Ele serviu às cerimônias promovidas pelos imperadores das Dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911). Segundo a tradição, inicialmente o Templo do Céu se destinava às oferendas ao céu e à terra, por isso era chamado o Templo do Céu e da Terra. Porém, em 1530, o imperador Jiajing preferiu construir outros templos dedicados exclusivamente a Terra, ao Sol e à Lua nas regiões Norte, Leste e Oeste da Capital. Além disso, o Templo do Céu e da Terra foi posteriormente reformado e ampliado e passou a ser apenas o Templo do Céu preservado até hoje. 

A planta do Templo do Céu possui uma forma quase quadrangular. O lado Sul foi planejado em linhas retas e o lado Norte em forma arqueada, seguindo o conceito de um Céu redondo e de uma Terra plana. Com 2.730 mil m², sua área é quatro vezes maior do que a do Palácio Imperial. Ele é protegido por dois muros circulares, um interior e outro exterior, mais arborizado e possui um número menor de construções. O muro exterior é com uma largura e extensão respectivamente de 1650 e 1725 metros, enquanto o muro interior, de 1046 e 1243 metros.

O conjunto arquitetônico do Templo do Céu encontra-se no eixo central sentido norte-sul. O Altar do Terraço Circular se localiza no extremo sul e o Altar para Orar por Boas Colheitas na extremidade norte. O Altar do Terraço é uma das principais edificações do Templo do Céu, pois foi especialmente concebido para as orações dos imperadores. Com três pavimentos, o Altar do Terraço foi trabalhado em mármore numa forma cilíndrica de 5 metros de altura. Como as cerimônias se dedicavam às orações ao Céu, ele é aberto. O ponto central do terraço é uma pedra redonda com um diâmetro estimado em 1 metro. Por isso, ela é chamada como o "coração do Céu". Sua acústica é perfeita: qualquer murmúrio se transforma num grande eco.

O Altar do Terraço é um ambiente solene e tranquilo. Quando se realizavam as cerimônias religiosas, os imperadores subiam ao terraço em meio às melodias entoadas pela corte e por entre nuvens de incenso e lanternas vermelhas. Um ambiente misterioso reinava no local.


Ao norte do Altar do Terraço, encontra-se o Palácio Huang Qiongyu. Ali estão colocadas as placas com os nomes de todos os imperadores. Um muro por volta do Palácio Huangqiongyu, - conhecido como a parede do eco - por onde duas pessoas podem conversar bem distantes e com voz baixa, chama a atenção de todos. O pavimento do chão do Palácio é feito de 360 pedras em forma de leque, irradiando nove círculos a partir do ponto central.

Saindo do Palácio Huangqiongyu, um pavimento de tijolos com 360 metros de extensão e 29,4 metros de largura coberto de tijolos interliga o Altar do Terraço e o Altar para Rogar por Boas Colheitas. O pavimento se eleva gradualmente no sentido sul-norte, simbolizando que aqueles que queiram subir ao céu têm que passar por um longo caminho. O pavimento é divido em três pistas: a central é dedicada aos deuses; as duas pistas ao lado se destinavam, respectivamente, aos imperadores e seus ministros.

O Altar para Rogar por Boas Colheitas, no extremo norte, era local onde o imperador orava por boas colheitas. O Templo do Céu, a maior construção do conjunto, com três níveis de balaustradas de mármore e com 38 metros de altura, telhado redondo e esmaltado se destaca por sua bela e complexa arquitetura, sendo uma obra prima em madeira da China.


Além disso, no Parque do Templo do Céu ainda possui outras construções secundárias, como a residência do imperador - onde ele hospedava antes de realizar a cerimônia - os criadouros e os locais para o sacrifício de animais que serviam como oferendas, bem como a concentração de músicos e dançarinas.

Venerar o Céu e rogar pelas boas colheitas eram os objetivos do Templo do Céu. Como os antepassados consideravam o céu redondo e a terra quadrangular, as construções do Templo do Céu seguiram tais estilos, quer dizer, ou redondas ou quadrangulares. Primeiro, na planta do parque do Templo do Céu, o norte possui forma arqueada e o sul é todo em linhas retas; segundo, as três principais edificações, o Altar do Terraço, o Altar para Rogar por Boas Colheitas e o Templo do Céu, são de formas redondas, porém, os muros são em forma quadrangular.



Os números são muito simbolicamente usados no Templo do Céu. Por exemplo, o número 9 é o maior número impar, por isso, o pavimento do Altar do Terraço é feito com pedras dispostas em círculos. O primeiro círculo possui nove pedras, o segundo, 18. E assim é, sucessivamente, até o nono círculo, com 81 pedras. Suas escadas também possuem 9 degraus, respectivamente. No Pavilhão do Templo do Céu, os números são mais ligados ao calendário agrícola: por exemplo, 28 pilares divididos em três círculos. O primeiro círculo exterior possui 12 pilares, significando as 12 horas em que se dividem tradicionalmente o dia, com os nomes das 12 Ramas Terrestres; o segundo círculo também possui 12 pilares, simbolizando os 12 meses do ano, enquanto juntando os 24 pilares, dos dois círculos, significam os 24 períodos climáticos do ano. Os 4 pilares, com imagens de dragões dourados, do círculo interior ou central, significam as 4 estações do ano.

Das cores empregadas nas edificações, a amarela significa a terra, o azul significa o céu, por isso, a maioria das edificações do Templo do Céu são azuis. O Templo do Céu e o Templo Huangqiongyu, com o telhado de tijolos esmaltados em azul, até as paredes e edifícios secundários também são azul. No parque do Templo do Céu, existem mais de 60 mil pinheiros, dos quais, mais de 4 mil possuem mais de um século de existência. Com as frondosas árvores e pinheiros, edificações em azul e as balaustradas em mármore branco, o céu azul, o Templo do Céu oferecia uma atmosfera mais solene, serena e sagrada para cerimônias da corte.


Em 1998, o Templo do Céu foi incluído na lista dos patrimônios mundiais. A avaliação da UNESCO é a seguinte: primeiro, a arquitetura do Templo do Céu é uma obra prima da história arquitetônica da China; segundo, há muitos séculos, a distribuição e a planta simbólica do Templo do Céu vêm exercendo grandes influências na construção e projeto arquitetônico do Extremo Oriente. Nos últimos dois mil anos, a China permaneceu sob um domínio feudal, por isso, o estilo arquitetônico do Templo do Céu é um símbolo pleno da legitimidade da corte imperial.


Fonte: Wikipedia


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