Salve povo.
Conhecendo o Mundo postando hoje não sobre uma cidade, mas sobre um ponto de turismo de uma cidade, O Templo do céu, que fica na China. Curisos, aproveitem e deem aquele joinha.
Conhecendo o Mundo postando hoje não sobre uma cidade, mas sobre um ponto de turismo de uma cidade, O Templo do céu, que fica na China. Curisos, aproveitem e deem aquele joinha.
Templo do Céu
O Templo do Céu (em chinês tradicional 天壇, ,
em pinyin "Tiāntán") é um complexo de templos taoístas em Pequim, o
maior da China. Foi construído no ano de 1420 e tanto a Dinastia Ming como a Dinastia
Qing o utilizaram para pedir a intercessão celestial para as colheitas (na
Primavera) e dar graças ao Céu pelos frutos obtidos (no Outono). Desde 1998 é considerado Património da Humanidade pela UNESCO. Está situado no parque
Tiantan Gongyuan, a sul de Pequim.
Hoje em dia, o Templo de Céu é um local interessante de ver.
Além dos palácios e dos templos, encontram-se também muitos velhos que operam
as espadas e praticam ópera de Beijing, praticam Tai Ji e Qi Gong (um tipo de
exercícios que usam a respiração para ajustar o corpo e procura a harmonia natural
do corpo). Na época de hoje, na qual tudo está mudando rapidamente, o Templo
do Céu é um local que mostra a tranquilidade da vida antiga. Pode-se respirar
um pouco o ar da Beijing antiga.
Quais as razões das oferendas ao céu? Para os antepassados
dos chineses, o céu era a autoridade suprema dos cosmos. Ele podia tornar os
indivíduos felizes ou simplesmente impor o flagelo à humanidade por intermédio
de guerras, calamidades climáticas ou epidêmicas. Por isso, há 3 mil anos, as
cerimônias religiosas voltadas às ofertas e orações se popularizaram na China.
Por este motivo, o imperador foi designado como o filho do céu, ou seja, era um
enviado do céu para administrar o estado. A criação de um templo para a
realização das cerimônias era indispensável em todos os reinos.
O Templo do Céu, localizado no Sul de Beijing, começou a ser
construído em 1420. Ele serviu às cerimônias promovidas pelos imperadores das
Dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911). Segundo a tradição,
inicialmente o Templo do Céu se destinava às oferendas ao céu e à terra, por isso
era chamado o Templo do Céu e da Terra. Porém, em 1530, o imperador Jiajing
preferiu construir outros templos dedicados exclusivamente a Terra, ao Sol e à
Lua nas regiões Norte, Leste e Oeste da Capital. Além disso, o Templo do Céu e
da Terra foi posteriormente reformado e ampliado e passou a ser apenas o Templo
do Céu preservado até hoje.
A planta do Templo do Céu possui uma forma quase
quadrangular. O lado Sul foi planejado em linhas retas e o lado Norte em forma
arqueada, seguindo o conceito de um Céu redondo e de uma Terra plana. Com 2.730
mil m², sua área é quatro vezes maior do que a do Palácio
Imperial. Ele é protegido por dois muros circulares, um interior e outro exterior, mais arborizado e possui um número
menor de construções. O muro exterior é com uma largura e extensão
respectivamente de 1650 e 1725 metros, enquanto o muro interior, de 1046 e
1243 metros.
O conjunto arquitetônico do Templo do Céu encontra-se no
eixo central sentido norte-sul. O Altar do Terraço Circular se localiza no
extremo sul e o Altar para Orar por Boas Colheitas na extremidade norte. O
Altar do Terraço é uma das principais edificações do Templo do Céu, pois foi
especialmente concebido para as orações dos imperadores. Com três pavimentos, o
Altar do Terraço foi trabalhado em mármore numa forma cilíndrica de 5 metros de
altura. Como as cerimônias se dedicavam às orações ao Céu, ele é aberto. O
ponto central do terraço é uma pedra redonda com um diâmetro estimado em 1
metro. Por isso, ela é chamada como o "coração do Céu". Sua acústica
é perfeita: qualquer murmúrio se transforma num grande eco.
O Altar do Terraço é um ambiente solene e tranquilo. Quando
se realizavam as cerimônias religiosas, os imperadores subiam ao terraço em
meio às melodias entoadas pela corte e por entre nuvens de incenso e lanternas
vermelhas. Um ambiente misterioso reinava no local.
Ao norte do Altar do Terraço, encontra-se o Palácio Huang
Qiongyu. Ali estão colocadas as placas com os nomes de todos os imperadores. Um
muro por volta do Palácio Huangqiongyu, - conhecido como a parede do eco - por
onde duas pessoas podem conversar bem distantes e com voz baixa, chama a
atenção de todos. O pavimento do chão do Palácio é feito de 360 pedras em forma
de leque, irradiando nove círculos a partir do ponto central.
Saindo do Palácio Huangqiongyu, um pavimento de tijolos com
360 metros de extensão e 29,4 metros de largura coberto de tijolos interliga o
Altar do Terraço e o Altar para Rogar por Boas Colheitas. O pavimento se eleva
gradualmente no sentido sul-norte, simbolizando que aqueles que queiram subir
ao céu têm que passar por um longo caminho. O pavimento é divido em três
pistas: a central é dedicada aos deuses; as duas pistas ao lado se destinavam,
respectivamente, aos imperadores e seus ministros.
O Altar para Rogar por Boas Colheitas, no extremo norte, era
local onde o imperador orava por boas colheitas. O Templo do Céu, a maior
construção do conjunto, com três níveis de balaustradas de mármore e com 38
metros de altura, telhado redondo e esmaltado se destaca por sua bela e
complexa arquitetura, sendo uma obra prima em madeira da China.
Além disso, no Parque do Templo do Céu ainda possui outras
construções secundárias, como a residência do imperador - onde ele hospedava
antes de realizar a cerimônia - os criadouros e os locais para o sacrifício de
animais que serviam como oferendas, bem como a concentração de músicos e
dançarinas.
Venerar o Céu e rogar pelas boas colheitas eram os objetivos
do Templo do Céu. Como os antepassados consideravam o céu redondo e a terra
quadrangular, as construções do Templo do Céu seguiram tais estilos, quer
dizer, ou redondas ou quadrangulares. Primeiro, na planta do parque do Templo
do Céu, o norte possui forma arqueada e o sul é todo em linhas retas; segundo,
as três principais edificações, o Altar do Terraço, o Altar para Rogar por
Boas Colheitas e o Templo do Céu, são de formas redondas, porém, os muros são
em forma quadrangular.
Os números são muito simbolicamente usados no Templo do Céu.
Por exemplo, o número 9 é o maior número impar, por isso, o pavimento do Altar
do Terraço é feito com pedras dispostas em círculos. O primeiro círculo possui
nove pedras, o segundo, 18. E assim é, sucessivamente, até o nono círculo, com
81 pedras. Suas escadas também possuem 9 degraus, respectivamente. No Pavilhão do
Templo do Céu, os números são mais ligados ao calendário agrícola: por exemplo,
28 pilares divididos em três círculos. O primeiro círculo exterior possui 12
pilares, significando as 12 horas em que se dividem tradicionalmente o dia, com
os nomes das 12 Ramas Terrestres; o segundo círculo também possui 12 pilares,
simbolizando os 12 meses do ano, enquanto juntando os 24 pilares, dos dois
círculos, significam os 24 períodos climáticos do ano. Os 4 pilares, com
imagens de dragões dourados, do círculo interior ou central, significam as 4
estações do ano.
Das cores empregadas nas edificações, a amarela significa a
terra, o azul significa o céu, por isso, a maioria das edificações do Templo do
Céu são azuis. O Templo do Céu e o Templo Huangqiongyu, com o telhado de
tijolos esmaltados em azul, até as paredes e edifícios secundários também são
azul. No parque do Templo do Céu, existem mais de 60 mil pinheiros, dos quais,
mais de 4 mil possuem mais de um século de existência. Com as frondosas árvores
e pinheiros, edificações em azul e as balaustradas em mármore branco, o céu
azul, o Templo do Céu oferecia uma atmosfera mais solene, serena e sagrada para
cerimônias da corte.
Em 1998, o Templo do Céu foi incluído na lista dos patrimônios mundiais. A avaliação da UNESCO é a seguinte: primeiro, a arquitetura do Templo do Céu é uma obra prima da história arquitetônica da China; segundo, há muitos séculos, a distribuição e a planta simbólica do Templo do Céu vêm exercendo grandes influências na construção e projeto arquitetônico do Extremo Oriente. Nos últimos dois mil anos, a China permaneceu sob um domínio feudal, por isso, o estilo arquitetônico do Templo do Céu é um símbolo pleno da legitimidade da corte imperial.
Fonte: Wikipedia
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